Surpresa total, NOVO preço da Gasolina acaba de sair e choca brasileiros.
Em resumo, o preço médio do litro da gasolina recuou 0,54%, passando de R$ 5,57 para R$ 5,54. Embora a queda de apenas três centavos possa parecer pouca coisa, é melhor do que qualquer aumento, que pressiona a renda dos motoristas.
A propósito, a ANP analisa os preços em mais de cinco mil postos de combustíveis do país. Aliás, os preços do etanol hidratado e do óleo diesel também recuaram na semana, para felicidade dos consumidores.
A queda no valor da gasolina sucede a forte alta de 6,10% registrada na semana anterior devido à retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol. Inclusive, a expectativa é que os preços da gasolina se mantenham nesse patamar, próximo de R$ 5,50.
Nesta atualização da ANP, o valor da gasolina caiu em todas as regiões brasileiras, mas apenas de maneira leve. Com isso, os preços médios da gasolina chegaram aos seguintes patamares:
- Norte: R$ 5,81
- Nordeste: R$ 5,66
- Sul: R$ 5,58
- Centro-Oeste: R$ 5,42
- Sudeste: R$ 5,43
Vale destacar que o preço médio de produção e importação, sem tributos, foi bem menor em todas as regiões. Os valores variaram entre R$ 3,45, no Nordeste, e R$ 4,02, no Centro-Oeste.
Em outras palavras, os consumidores pagam bem mais caro para abastecerem seus veículos no país. Isso acontece porque existem outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis nas bombas, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra.
Gasolina passa de R$ 6,00
Na semana passada, o preço da gasolina caiu em 18 das 27 unidades federativas (UFs), mas os recuos não foram muito expressivos. A maioria dos locais teve uma variação inferior a 1,00%, ou seja, o combustível ficou apenas alguns centavos mais barato nestes locais.
Por outro lado, a gasolina ficou mais cara em cinco locais, mas as altas também foram leves. Nas quatro UFs restantes, o combustível se manteve estável.
Seja como for, vários estados tiveram preços acima da média nacional, com alguns deles comercializando o combustível a mais de R$ 6,00. Veja abaixo os estados com os maiores preços médios da gasolina:
- Amazonas: R$ 6,55
- Roraima: R$ 6,08
- Acre: R$ 6,07
- Rondônia: R$ 6,00
- Bahia: R$ 5,96
- Rio Grande do Norte: R$ 5,95
Em contrapartida, os locais com os menores valores do país foram:
- Amapá: R$ 5,21
- Mato Grosso do Sul: R$ 5,21
- Paraíba: R$ 5,32
- Sergipe: R$ 5,35
- Maranhão: R$ 5,36
- Minas Gerais: R$ 5,36
- São Paulo: R$ 5,36
Vale destacar que, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina deveria ficar 25 centavos mais caro nos postos do país com a retomada da cobrança dos impostos federais.
No entanto, o valor médio do combustível subiu 49 centavos desde a volta dos impostos, ou seja, duas vezes mais que o esperado. Com a queda de três centavos na semana passada, a alta acumulada desde a retomada da cobrança do PIS/Cofins caiu para 46 centavos, valor ainda superior às estimativas médias da Abicom.
Consequência da alta dos preços da gasolina
Nos dois primeiros meses de 2023, o governo federal se reuniu algumas vezes para decidir se a cobrança dos impostos sobre os combustíveis voltaria ou não no país. Por um lado, a equipe econômica defendia a volta dos impostos sobre combustíveis devido ao aumento da arrecadação aos cofres públicos.
Em suma, o déficit fiscal projetado para 2023 é de R$ 231,5 bilhões. De acordo com o ministro Fernando Haddad, esse rombo nas contas públicas poderá cair para R$ 100 bilhões caso o governo aumente a arrecadação federal de impostos, e isso será mais fácil de acontecer com a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre os combustíveis.
No entanto, a ala política teme um desgaste da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o encarecimento dos combustíveis. A preocupação é que os brasileiros culpem o presidente pelo aumento dos preços da gasolina no país.
Além disso, também há um temor sobre o aumento da inflação, que eleva o custo de vida da população. Em resumo, os combustíveis impactam fortemente a taxa inflacionária no país. Com a volta dos impostos, a inflação poderá subir mais que o esperado, estourando a meta pelo terceiro ano consecutivo.