O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que assumiu o cargo na quinta-feira (26), poderá ser testado a curto prazo sobre um tema sempre delicado na estatal, o reajuste dos combustíveis. A pressão vem de dois lados: no mercado doméstico, existe a perspectiva do fim da desoneração dos impostos federais sobre o setor. No cenário externo, novas sanções da União Europeia à Rússia, previstas para o começo de fevereiro, tendem a restringir a oferta de derivados de petróleo, o que pode contribuir para uma alta das cotações. O que deve ajudar Prates a adiar decisões sobre preços, dizem analistas, é a desaceleração da economia mundial e a queda do dólar frente ao real.