O petróleo já passa dos US$ 65,25 (mais 1,19%) nesta quarta-feira (24), a maior alta em vários meses, e a gasolina, que já apresentava defasagem mesmo antes do último aumento (dia 19, mais 10%), deve sofrer novo reajuste nos próximos dias.
Os produtores de etanol hidratado monitoram a movimentação da Petrobras (PETR3; PETR4), enquanto seguem remarcando os preços.
Uma das referências é o Indicador Diário do Etanol, pesquisado pelo Cepea/Esalq, subiu 1,02% na segunda e 2,11% ontem, indo o litro a R$ 2,7320, mantendo altas diárias consecutivas há semanas.
Posto em Paulínia esses valores, a partir das vendas das distribuidoras, mostram que as vandas das usinas e destilarias também são majoradas diariamente.
Na semana anterior, também pela referência da instituição da USP, houve expressiva alta, de 12,43%, com o litro ofertado pelas indústrias a R$ 2,5268, livre de frete e impostos.
Além do custo-benefício na relação com a gasolina, o biocombustível leva na cotação os baixos estoques na cadeia, agora com a entressafra de cana-de-açúcar chegando o pico no Centro-Sul.
O setor sucroenergético também monitora a situação da Petrobras, com a troca de CEO, atento a possíveis interferências na política de repasse do petróleo para a gasolina, como já é esperado no diesel.