Os preços do petróleo caíram mais de 1,5% nesta segunda-feira (17), depois que o crescimento econômico da China mais fraco do que o esperado levantou dúvidas sobre a força da demanda no segundo maior consumidor de petróleo do mundo.
Uma retomada parcial da produção de petróleo da Líbia, que havia sido interrompida, também pressionou os preços.
O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 6,3% ano a ano no segundo trimestre, ante 7,3% das previsões dos analistas, à medida que a recuperação pós-pandemia perde força.
O petróleo Brent caiu US$ 1,37, ou 1,7%, a US$ 78,50 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) perdeu US$ 1,27, ou 1,7%, para US$ 74,15, no segundo dia consecutivo de perdas para ambos os contratos.
O petróleo também ficou sob pressão nesta segunda-feira com a retomada da produção em dois dos três campos líbios fechados na semana passada. A produção havia sido interrompida por um protesto contra o sequestro de um ex-ministro das Finanças.
Enquanto isso, as exportações russas de petróleo a partir de portos ocidentais devem cair de 100 mil a 200 mil barris por dia (bpd) no próximo mês, um sinal de que Moscou está cumprindo a promessa de cortes de oferta em conjunto com a Arábia Saudita, disseram duas fontes na sexta-feira.