A estatal de petróleo e gás disse no final da semana passada que também pretende reduzir em 30% o volume de captação de água de suas refinarias. Essas metas são parte de sua estratégia de preparação para uma transição para um futuro de baixo carbono.
Sob um programa apelidado de Biorefino 2030, a Petrobras disse que planeja produzir “combustível novo, mais moderno e sustentável”, como diesel renovável e bioquerosene de aviação.
“O diesel renovável é um biocombustível avançado, produzido a partir de óleos vegetais e com a mesma estrutura do diesel convencional”, disse a Petrobras. “Este novo combustível reduz a emissão de gases de efeito estufa em 70% em relação ao óleo diesel mineral e em 15% em relação ao biodiesel de éster.”
A comercialização desse biocombustível no Brasil ainda aguarda regulamentação da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A empresa aposta também no bioquerosene de aviação, ou BioQAv, que deverá se tornar obrigatório no Brasil a partir de 2027. O processo de produção do combustível, por meio da hidrogenação, utiliza as mesmas matérias-primas necessárias à produção do diesel renovável. Ao mesmo tempo, as unidades industriais produtoras de BioQAv contam com diesel renovável como coproduto.
A Petrobras não declarou sua intensidade de carbono atual para operações gerais ou de refino.