Novas mudanças na Petrobras. Com a crise do coronavírus, variações do dólar e instabilidade no mercado petrolífero, a estatal anunciou que irá reduzir o preço médio do diesel em suas refinarias. A queda será de 10% e passará a ser aplicada a partir desta segunda-feira (27). Desse modo, espera-se que os combustíveis nos postos de gasolina tornem-se ainda mais barato, porém o preço da gasolina, por enquanto, não sofreu modificação.
De acordo com a marca, a redução foi motivada mediante a queda do preço do petróleo. Desde o mês de janeiro, o mercado vem enfrentando instabilidade mediante um conflito entre a Rússia e a Arábia Saudita, que resultou em um corte significativo na produção do produto.
A partir de então, o mercado nacional e internacional vem passando por variações de preço e estão registrando os valores mais baixos da história.
Além disso, no Brasil, o conflito político entre o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros também interferem nos valores. O mercado financeiro está cada vez menos interessados nas operações nacionais, fazendo com que o dólar se torne cada vez mais caro e o barril do petróleo seja desvalorizado.
Variações e projeções econômicas da Petrobras
Somente na última semana, o preço de comercialização do barril do tipo Brent ficou abaixo de US$ 20. O valor negociado foi considerado negativado pelo mercado americano e não apresenta perspectivas de melhoria nos próximos dias.
Além do Diesel, a Petrobras anunciou na última terça-feira (21) que a gasolina também já seria reduzida em 8%. Neste mesmo dia, o valor do petróleo leve americano (WTI) caiu pouco mais do que 140%.
De acordo com analistas desse mercado, com a proliferação do coronavírus em todo o território mundial não é possível estipular um prazo para que o produto volte a ser bem avaliado.
Eles alegam que, a recuperação vai depender dos desdobramentos econômicos pelo mundo. O petróleo deve voltar a ser produzido em grande escala, mas para isso precisa recuperar seu poder de compra e venda.
Nos postos de gasolina nacional, o clima é de medo e insegurança por parte dos proprietários, que além de ter uma queda brusca no número de revenda, ainda estão precisando diminuir as taxações de suas bombas.