Os preços dos combustíveis estão nas alturas, afetando o orçamento da maior parte dos brasileiros. Especialmente a gasolina disparou, impactada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que fez subir a cotação do petróleo no mercado internacional. Em alguns Estados, motoristas de carros flex têm no etanol uma alternativa mais em conta, embora o combustível derivado da cana-de-açúcar tenha encarecido também.
Em um país com dimensões continentais como o Brasil, a variação nos preços é grande, influenciada por fatores como proximidade de refinarias e distribuidoras, alíquota do ICMS, um tributo estadual, e demanda local.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realiza um levantamento semanal dos preços praticados em todo o País, organizado por região e Estado.
A pesquisa mais recente do órgão considera, por exemplo, os valores cobrados por 5.211 postos relativos à gasolina comum, que tem preço médio de R$ 7,219. Conforme o estudo, o preço máximo desse combustível atualmente é de R$ 8,499, enquanto o custo mínimo é de R$ 6,099 por litro.
Quanto ao etanol, o mesmo levantamento considera os preços praticados por 4.572 postos, com média de R$ 5,241. O máximo é de R$ 7,696, enquanto o mínimo é de R$ 4,099, informa a agência.
Cidades com o maior e o menor preço de gasolina e etanol*
+ Gasolina mais cara R$ 8,499 cobrados em São Paulo (SP) e Frutal (MG)
+ Gasolina mais barata R$ 6,099 cobrados em Campinas (SP)
+ Etanol mais caro R$ 7,696 cobrados em Bagé (RS)
+ Etanol mais barato R$ 4,099 cobrados em Campinas (SP)