Após registrar altas ao longo do mês e movida pela diminuição do preço na refinaria no dia 16, a gasolina apresentou uma queda média de 0,4 centavos nos dias 19 a 25 de outubro na revenda. O diesel também acompanhou essa tendência e decaiu 0,7 centavos. Os valores, no entanto, ficam abaixo das média acumuladas do mês, que foram de altas de 9 e 4 centavos, respectivamente. Os dados são da startup Aprix, que monitora os preços no país inteiro.
Gasolina Comum
O valor da gasolina decaiu nas regiões Sul (2 centavos, superando a média nacional), Sudeste e Norte — esta última apresentando a maior queda, de 6 centavos. Já no Nordeste, houve aumento nos preços, assim como no Centro-Oeste, que registrou uma subida de 3 centavos, a maior alta das regiões brasileiras, desviando do padrão nacional de queda e seguindo a mesma tendência apresentada ao longo de outubro.
Diesel
Em relação ao diesel S-10, a maior queda ocorreu no Sul do Brasil, com baixa de 4 centavos, seguida do Sudeste (0,8). O restante das regiões apresentou alta de até 2 centavos. Já o diesel S-500 apresentou forte queda na região Norte, de 11 centavos, correspondendo a uma diminuição de 3%. O restante das regiões apresentou variações entre -0,6 (Sudeste) e 2 centavos — no Centro-Oeste, novamente.
Etanol
O etanol apresentou a maior queda nos valores, com baixa de 19 centavos na região Norte, representando uma diminuição de 5%. A média brasileira registrou queda de 4 centavos no etanol. No entanto, o produto teve alta de até 1% no Sudeste (3 centavos) e também no Centro-Oeste (2).
Vantagem das marcas próprias
Como era esperado, as marcas próprias mantiveram vendas a 7,4 centavos abaixo dos valores das três principais distribuidoras (Ipiranga, BR e Raízen) em relação à gasolina. Além disso, mantiveram também preços mais agressivos em relação ao diesel, com 8,4 centavos abaixo do preço médio para o diesel S-10 e 7,2 centavos para o S-500.