Volume de 1,658 milhão de m³ de petróleo refinado é 7,8% maior que o registrado no primeiro mês do ano, antes da pandemia.
A flexibilização da quarentena pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) elevou a demanda por derivados de petróleo no mercado brasileiro e a Refinaria de Paulínia (Replan), maior planta da Petrobras, fechou julho com o maior volume processado do ano.
De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram refinados 1.658 milhão de metros cúbicos no mês, volume 1,3% menor que o registrado no mesmo período de 2019, mas 7,8% maior que o contabilizado em janeiro (1,537 milhão m³), antes da pandemia chegar ao Brasil.
Os números também foram registrados após a Replan retomar em julho as operações das unidades de destilação (U-200A) e craqueamento catalítico (U-220), devolvendo 100% de capacidade de produção à refinaria.
Segundo a Petrobras, a Replan segue operando “com todas as suas unidades de processo” e tem capacidade para processar 69 mil m³ (milhões de litros) de petróleo por dia”.
Sobre o aumento no refino e produção de determinados derivados, a companhia destacou que o “plano de produção de derivados é definido conforme demanda de mercado”.
Na Replan são produzidos derivados como gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível, asfalto e bunker, entre outros.
Dados da ANP mostram queda na produção de gasolina e gás de cozinha (GLP), mas aumento em diesel, óleo combustível e asfalto, por exemplo.
Em nota, a Petrobras destacou os resultados positivos registrados pela Replan. “Em julho foram produzidos 350 mil m³ de Diesel S10, marca 22% superior à de junho, quando a produção havia sido de 287 mil m³. Os recordes sucessivos de produção deste produto, refletem o direcionamento do mercado para o produto com teor mais baixo de enxofre, substituindo o Diesel S500”.
Segundo a companhia, o volume acumulado de produção de asfalto é recorde para a Refinaria de Paulínia. “No período de janeiro a julho de 2020, foram produzidas 183,7 mil toneladas, maior volume dos últimos cinco anos”.
Os produtos produzidos em Paulínia atendem os seguintes mercados:
- Interior de São Paulo
- Sul de Minas
- Triângulo Mineiro
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Rondônia
- Acre
- Goiás
- Brasília (DF)
- Tocantins