Sem uma direção clara do petróleo para a semana que se abre, e que possa indicar algum movimento da Petrobras (PETR3; PETR4) sobre a gasolina, o etanol hidratado começa os negócios em baixa.
Por hora (8hs, de Brasília), o futuro do barril do Brent está em queda em Londres – 1,88/US$ 42,34 – com torcida para que assim fique.
Pela segunda semana seguida o combustível renovável recuou nas usinas, na pesquisa Cepea/Esalq. Na retrasada, 2,26%; na passada, menos agressivamente, 0,70%, entrando nesta segunda (21) a R$ 1,7616, livre de impostos e fretes.
A perda de preços do etanol já era esperada, depois que o óleo cru transitou entre US$ 39 e próximo do US$ 41 o barril, de 8 de setembro a 15, na bolsa de Londres, no contrato de novembro. E com três cortes seguidos da gasolina nas refinarias.
Entre a queda de braço com as distribuidoras e a necessidade de assegurar competitividade, as indústrias tiveram que ceder.
Afora as atenções quanto ao ritmo seguro da demanda global, sem que a pandemia dê muita trégua, o petróleo balança, também, entre as pressões da Líbia em aumentar a produção, em 1 milhão de barris por dia, e a da Arábia Saudita, pedindo para os aliados da Opep – além da Rússia e outros alinhados na Opep+ – seguirem com os cortes combinados.
O furacão Sally, nos Estados Unidos, prejudicou o bombeamento, mas isso é muito pontual.