O Sindcombustíveis da Bahia demonstrou, nesta segunda-feira (3), preocupação com aumento dos valores da gasolina e do Diesel anunciados pela Refinaria Mataripe, administrada pela Acelen. De acordo com o sindicato, está em vigor, desde o dia 1º de janeiro, o aumento de R$ 0,21 para a gasolina tipo A, de R$ 0,13 para o diesel S10 e R$ 0,14 para o diesel S500.
Por meio de nota, o entidade sindical declarou a preocupação pontuando que a política de preço adotada pela Refinaria Mataripe destoa da praticada pela Petrobras e aponta para um desequilíbrio no mercado de refino do petróleo, já que não há, segundo o sindicato, uma concorrência direta da Petrobras pelo mercado de abrangência do grupo árabe (Bahia e Sergipe).
“Além disso, a estrutura portuária da Bahia não está adequada para receber grandes navios petroleiros e isso impedirá as distribuidoras de buscarem alternativas no mercado internacional”, declara o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas.
Ainda de acordo com o Sindcombustíveis, somado ao reajuste anunciado pela Acelen, o diesel também terá impacto em seu custo de R$ 0,06 em função do biodiesel, que é misturado ao produto e que sofreu aumento em 1º de janeiro de 2022.
“Houve também aumento do Gás Natural Veicular (GNV) pela Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás). A tarifa do GNV foi reajustada em 3,88% (média de todos os segmentos), no primeiro dia do ano novo, conforme Resolução Nº 59 da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), publicada no Diário Oficial do Estado de 30 de dezembro de 2021”, diz parte da nota.
Também nesta segunda-feira (3), a Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) informou que a tarifa do gás natural foi reajustada em 3,88% desde o dia 1º de janeiro de 2022, conforme Resolução Nº 59 da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
“O reajuste é motivado pela ausência de revisão da tarifa do gás natural, que deveria ter ocorrido em novembro/21, e pelo preço médio ponderado do gás natural adquirido pela Bahiagás junto aos seus supridores”, publicou o Sindcombustíveis.