O projeto contempla uma unidade composta de três torres de destilação, sendo uma atmosférica, uma a vácuo e uma de decapagem para separação de quatro produtos via destilação fracionada: nafta leve (17% v/v), querosene e diesel S-500 (27% v/v), parafina (14% v/v) e óleo combustível (42% v/v), segundo o Petróleo Hoje.
O cronograma originalmente apresentado à ANP previa o início da obra em 30 de março de 2020 e sua conclusão em 27 de novembro deste ano, com investimento inicial de R$ 51 milhões.
O gerente de Produção da Brasil Refinarias, Marcos Antônio Benedito, afirmou que, apesar da pandemia do novo coronavírus e de a autorização da ANP ter saído apenas agora, o plano é concluir as obras e solicitar licença de operação ainda este ano.
“Já estamos trabalhando na parte de aquisição de equipamentos; isso está bem adiantado. Pretendemos estar com a refinaria montada até novembro”, disse.
Segundo Benedito, a refinaria atenderá a pequenos produtores que atuam no Recôncavo Baiano, incluindo a Guindastes Brasil, grupo do qual a Brasil Refinarias é parte.
A petroleira é operadora de dois blocos na bacia e de um no onshore de Sergipe-Alagoas – todos adquiridos em 2017.
“A Guindastes Brasil está trabalhando para colocar alguns poços em produção, e os desinvestimentos da Petrobras devem ampliar a gama de produtores na região”, ressaltou o gerente da Brasil Refinarias.