Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) projeta que o uso do combustível ainda não chegou ao pico no mercado nacional; etanol mais tecnológico é aposta para os próximos anos
Enquanto países como o Japão e a Inglaterra iniciam um programa para substituir os carros a combustão para veículos eletrificados nos próximos anos, o Brasil ainda deverá conviver pelas próximas décadas com a gasolina como protagonista.
É isso que indica uma projeção de tendências para a indústria produzida pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que também pesquisou como as diferentes fontes de energia para os veículos deverão se desenvolver nos próximos anos.
Segundo a análise, a gasolina é um “combustível de transição” que ainda não chegou ao seu pico de consumo no país, o que só ocorrerá em 2040. “A gasolina ainda terá um papel importante, mas com a melhor condição possível em termos de emissões e eficiência energética”, afirmou Everton Lopes da Silva, coordenador da comissão de tendências tecnológicas da AEA.
Tendência global, a eletrificação também terá participação importante nos veículos do Brasil, mas ainda depende de investimentos na infraestrutura e incentivos para a produção e comercialização. Segundo a pesquisa da AEA, os veículos elétricos ou híbridos estarão mais presentes nos grandes centros urbanos, onde há maior demanda por esse tipo de tecnologia e condições técnicas mais fáceis para a instalação de uma rede de carregadores.
Por sinal, a “regionalização” das soluções energéticas é a principal aposta dos especialistas da AEA, indicando que cada país ou região do planeta adotará a alternativa mais eficaz para a redução de emissões e aumento da eficiência de acordo com suas particularidades geográficas e econômicas. É o caso da Europa, que aposta na produção de combustíveis sintéticos capazes de substituir a gasolina.
Segundo a análise, a gasolina é um “combustível de transição” que ainda não chegou ao seu pico de consumo no país, o que só ocorrerá em 2040. “A gasolina ainda terá um papel importante, mas com a melhor condição possível em termos de emissões e eficiência energética”, afirmou Everton Lopes da Silva, coordenador da comissão de tendências tecnológicas da AEA.
Tendência global, a eletrificação também terá participação importante nos veículos do Brasil, mas ainda depende de investimentos na infraestrutura e incentivos para a produção e comercialização. Segundo a pesquisa da AEA, os veículos elétricos ou híbridos estarão mais presentes nos grandes centros urbanos, onde há maior demanda por esse tipo de tecnologia e condições técnicas mais fáceis para a instalação de uma rede de carregadores.
Por sinal, a “regionalização” das soluções energéticas é a principal aposta dos especialistas da AEA, indicando que cada país ou região do planeta adotará a alternativa mais eficaz para a redução de emissões e aumento da eficiência de acordo com suas particularidades geográficas e econômicas. É o caso da Europa, que aposta na produção de combustíveis sintéticos capazes de substituir a gasolina.